segunda-feira, 15 de junho de 2015

Pai...

Esse ano fazem 12 anos, que perdi meu herói, o cara mais incrivel que até o momento tive a oportunidade conhecer, não digo por ser meu pai, mas pelo ser humano que foi para todos em sua volta. Mesmo com tanto tempo da sua partida ainda não consigo acreditar, sim espero que fosse possa aparecer do nada, que nem nas novelas, espero o abraço de boa noite e as balas em cima da mesa, impressionante como você não esquecia de trazer sempre a bala, talvez meu vício por doce venha dessa nossa rotina de balas e amor, talvez o amor que sinta seja por todo esse cuidado que você tinha de nos agradar, de nos dizer tanta coisa, mesmo sem dizer uma palavra, como quando te pedia alguma coisa e você dizia fala com a sua mãe, sinto sua falta.
Queria que você conhecesse o Nando, ele iria adorar você, sabe ele faz aniversário no mesmo mês que você, três dias depois do seu aniversário, ele é um menino lindo e cheio de alegria, daqueles que o senhor pegaria no colo e abraçaria forte, que nem fazia com a gente, ele me lembra muito você. Mesmo com tantos motivos para desistir de escrever, sem ter pra onde mandar ou garantia se vai ler ou não, continuo e sempre continuarei.
Agradeço e sigo firme, sabendo que cedo ou tarde a gente vai se encontrar...