domingo, 1 de fevereiro de 2015

A primeira carta, adeus!

Sempre quis te dedicar alguma coisa, além das trocentas música que mandei um dia dizendo que essa música me lembrava você, cara como amo ouvir música. Com o passar do tempo percebi que nem uma música poderia nos salvar, em gesto desesperado pulei no abismo que você cavou. Não foi pela sua conversa com o ex ou aquela frase estranha que publicou. Fiquei lendo as nossas mensagens dentro dessa vácuo que se instalou, fiquei nadando na falta que você me fazia, comemorei quando você me chamou, nem me importei por ter me chamado de Camila, achei que você queria me salvar, achei em fração de segundo tanta coisa e você não queria nada.

Era bacana porque toda vez que não respondia suas mensagens me tornava um monstro, aqui peço desculpas quando demorava, estava tentando sair do abismo, quando estava quase no topo, você deixava o abismo mais profundo, comecei a chorar, a cada hora que se passava estava mais distante de nós e tentava desatar cada laço que criei em uma falsa esperança que você fosse me tirar daquele lugar, ele era escuro e frio, tinha medo de continuar ali e você me esquecer, já tinha me esquecido né, esquecido que a gente teve uma felicidade precoce e meu sonho foi enterrado no fundo desse abismo.

Hoje escrevendo e ouvindo música deletei da minha memoria toda a lembrança, boa ou ruim que você me proporcionou, meu coração é escuro e vazio, e já não me encontro do seu lado e o que é pior não me encontro é do seu lado de dentro. Nenhum amor vence a indiferença, no seu tanto faz, era tanto só não sabia como fazer, não te desejo que sofra como sofri, que chore como chorei, peço até desculpas por não querer te desejar nada. Por você se tornar uma pessoa extremamente desconhecida, deixo aqui meu papel de vitima, a incompreendida, pego meu sorriso e guardo no bolso. Cada um oferece o que tem e nesse momento não tenho nada que possa lhe interessar, sai do abismo que você criou, sai da sua vida como você desejou, a página ficou lá no escuro.

Por fim apesar dos pesares, siga, continue não pare não. Essa é uma carta de despedida, uma carta de adeus. Apenas me coloquei no meu lugar e fica tranquila ele é o mais distante de você possível, não vou comer terra e tentar ler no escuro, o bem que você me fez não existe mais, não quero nada de você, você não pode me oferecer nada, nem um sorriso sincero ou uma conversa maneira, consideração, procurei no seu imenso vazio, na sua grande indiferença, meu coração não é trouxa, minha razão não é brinquedo em suas mãos, siga com meu adeus e uma saudade do que nunca existiu, fique tranquila não contarei pra ninguém essa história sem final e muito menos feliz. A vida é sua e só espero que você não se perca no vácuo de um tanto faz de ninguém, que sua razão seja maior que a esperança e não seja vitima de seus próprios sentimentos, só deixo aqui meu adeus!

Nenhum comentário:

Postar um comentário