quinta-feira, 24 de março de 2011

Eu te pergunto...

você vai ou não vai?

Como todo dia ela acordou com uma vontade imensa de fazer tudo diferente, de ter amigos diferentes, mudar de faculdade, pedir as contas do trabalho, mudar de cidade, até o lençol da cama ja não agradava mais, ela esqueceu de fazer, de colocar tudo isso que queria em prática.Saiu de casa atrasada para seus comprmissos, com um óculos escuros enorme, uma vontade imensa de ser um avestruz e colocar a cabeça debaixo da terra.
Todos na rua pareciam a despir com os olhos, os caras eram todos ordinários, totalmente sem classe, nem cogitava uma aproximação de alguém, as mulheres lhe pareciam falsas e não perderia seu tempo com elas, colocou os fones no ouvido, deu um sorriso ao atravessar a rua, o dia passou, quando abriu a porta do apartamento pegou as cartas que foram jogadas por baixo da porta, no meio de tantas contas tinha um bilhete, que mudou algo naquela moça, começou a ler, era curto 3 linhas no máximo que diziam algo como: "Saudades do seu sorriso pela manhã, da sua presença pela casa, sinto sua falta, quando chegar liga..." assinado Mamãe.
Era tudo que era precisava para desmoronar, para cair em lágrimas que lavaram aquele chão, ela não quer encontrar um novo alguém, quer apenas sentir mais perto alguém que ja conhece, talvez isso se chame saudade, ela diria reconhecimento.

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