Vou pode andar mais rápido hoje, ou pegar o que me resta e sair na mesma velocidade que entrei, certas coisas são iguais do começo ao fim.Tentando chegar vi muitas coisas, e elas passavam e sentia algo que não podia confessar, estava claro demais e perdia a visão.
Claro todos dirão que é loucura e que mais pra frente esquecerei tudo isso.Acho saudades no meio da noite, busco qualidades em lembranças e eu não sabia de nada disso até descobrir coisas fáceis e rostos maquiagens, é engraçado como as coisas mudam e como isso não faz diferença pra quase ninguém.
Grita, dizia uma voz dentro da minha cabeça, corre é o que meus lábios diziam, todos me paravam com palavras repetidas e nada, mas nada mesmo parecia ser um sinal vermelho naquele momento.E realmente eu estava enloquecendo de maneira incontrolavel, meus olhos eram fixos em imagens gastas e distantes, eu tinha ar mas era como se toda aquela multidão a minha volta o roubasse sem pensar e excitando eu fui me afastando, as mãos estão perdidas em movimentos que iam amassando os cabelos e descendo pela nuca e ali nada mais era cotidiano, e poderia ser o meu fim.
Estava escuro e meus olhos me iluminavam, de certo que era só um ponto, mas sabia que era ali, ali o que, nem eu mesma sei dizer o que era, caminhei já era noite e não tinha nenhuma voz na minha cabeça, o chão era frio e meus passos quentes e esse chão parecia neve , derretendo.Era uma janela o ponto de luz e ela me seduzia, me puxando, cheguei perto olhei e não entendia mais nada, lembrava de fatos, mas que não tinham vestigios de realidade, eu estava presa e não, alguém roubava meus sonhos e fazia deles fantasias, eu dormia cedo e acordava quando ainda não era dia, a mesma voz todos os dias me dizia, sorria e tudo que contei,não foi assim que se fez, mais uma vez, eu pedia por ar e o vento daquela janela me salvou.
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